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Conversão

  • (O autor pediu para não ser identificado)
  • 22 de mar. de 2016
  • 3 min de leitura


Feliz é aquele que teve em torno de si um lar cristão, cheio do amor humano e divino, pois são nesses ambientes familiares que encontramos anjos em forma de gente que cumprem o precioso papel de desvendar ao nosso olhar infantil as belezas do Reino do Céu. Eles são, em grande parte, os responsáveis diretos pelo plantio da semente santa da fé em Cristo Jesus em nossas vidas, instigando nossos pensamentos para as sagradas maravilhas do amor de Deus, entretanto venho descobrindo que mesmo para aqueles que foram educados ou tiveram a proximidade desses lares há, sem dúvida, para cada um o tempo e o período propício para a conversão das mentes e corações.


Mas o que seria a conversão?


Não sou eu um teólogo, filósofo ou um grande entendedor das teorias religiosas, mas sei falar o que sente o meu coração:


A conversão para mim foi o reencontro com outro olhar para o Cristo e a Igreja que um dia eu conheci ainda na infância. A conversão se apresentou no arrepio da pele ao ouvir novamente a comunidade rezar com bravura e fé a bela oração do Pai Nosso. A conversão se deu ao ver o carinho dos que dedicam sua vida ao amor de Deus. A conversão se fez sentir na alegria sem igual de fazer parte da Santa Missa e de ver um sacerdote empenhado em fazer levar até o povo a imensa beleza do Evangelho. A conversão quebrou sua dormência ao me deparar novamente uma Igreja viva buscando se aproximar daqueles que sofrem através da generosidade e do amor cristão que inflama os corações dos verdadeiros católicos.


Ela veio no tempo e período certo, talvez acompanhando o meu amadurecimento, talvez por algum propósito desconhecido que ainda não está dentro de meu alcance compreender, talvez por que realmente seja a hora oportuna de ir ao encontro de uma necessidade antiga, a necessidade de sentir e conhecer Deus de uma maneira mais profunda. Ele sempre foi e sempre será o norte a me guiar, mas dentro do meu ser haviam vários questionamentos.


Eu me perguntava qual seria a melhor forma de me aproximar do Pai? Como ser grato ao presente da vida que Ele me concedeu? Como seguir os passos do Filho? Como fazer para sentir a presença do Espírito Santo em meu coração? Como aplicar a minha fé de forma correta? E várias outras perguntas que me consumiam e criavam no âmago do meu ser um sentimento saudoso daquele bom tempo em que ainda criança estive nos átrios da Igreja.


Hoje ainda não tenho todas as respostas mas me encontrei com o caminho.


A saudade me fez voltar, mas creio sinceramente que a conversão do meu coração que me fez ficar, pois senti algo novo, algo que hoje preenche meu ser ao saber que Cristo sempre esteve com sua mão estendida ao meu encontro, que a doce Virgem Maria sempre me envolveu com seu manto de amor e carinho e que a Igreja continua a ser a mesma mãe calorosa de outrora. Creio que essa conversão será sempre construída e renovada, pois entendo a fé como um dom ativo e dinâmico que se renova dia após dia, e rogo a Deus que a cada momento possa me presentear com seus dons maravilhosos me fazendo um Católico verdadeiro e praticante, sem receios do caminho que tenho que seguir.


Posso falar de forma assertiva que o gérmen dessa conversão estava plantada em meu coração a muitos anos, mas coube ao tempo de Deus que o ano de 2015 me trouxesse essa boa nova que enche meu coração de alegria.


Convido a todos para que, assim como eu, se permitam envolver por essa rica experiência de redescoberta e de conversão.


Ser Católico é ser feliz!


Paroquiano na Igreja São Judas Tadeu, Uberlândia-MG

 
 
 

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